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O governo de São Paulo anunciou no início da tarde desta quarta-feira, 3, o recuo para fase vermelha de todo o estado a partir da meia noite de sábado, 6, até o dia 19 de março. A mudança para a fase mais restritiva da quarentena ocorre após o registro de um número recorde de internações e de mortes por covid-19 no estado.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa pelo governador João Doria (PSDB), que disse que São Paulo está à beira de um colapso no sistema de saúde. “Vamos enfrentar nas duas próximas semanas as piores desde o início da pandemia”, disse Doria.
A reclassificação de fase atende a uma recomendação dos especialistas do Centro de Contingência do Coronavírus para tentar conter o avanço do vírus e diminuir as taxas de ocupação dos leitos de UTI.
“Com essa velocidade de transmissão da doença, não existe outra alternativa que não seja o isolamento e a restrição do contato para evitar que as pessoas contaminadas contaminem as demais pessoas, disse João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência.
Na fase vermelha, a mais restritiva do Plano SP, é permitido o funcionamento apenas de setores essenciais da economia, como farmácias, supermercados, postos de combustíveis e transportes coletivos. Demais atividades e serviços com atendimento presencial, como bares e restaurantes, ficam proibidos.
O que deve ficar fechado:
Comércio de rua e shoppings
Bares e restaurantes (presencialmente)
Salões de beleza, cabeleireiros e similares
Academias, centros e centros esportivos e clubes sociais
Aulas presenciais em escolas públicas e privadas
Aulas presenciais em faculdades, com exceção dos cursos superiores da área de saúde
Parques e espaços públicos
Cinemas, salas de espetáculos e similares
João Doria anunciou ainda a abertura de 500 novos leitos de tratamento da covid-19 em todo o estado. Serão 339 leitos de UTI e 161 de enfermaria na rede pública. Segundo Doria, esses leitos serão ativados gradualmente a partir do dia 8 de março.