Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Fale conosco via Whatsapp: +55 11 51991190
No comando: OVERDOSE – 120 MINUTOS DE MÚSICA SEM PARAR

Das 00:00 às 08:59

No comando: TOP GOSPEL BRASIL c/ Julia Abner

Das 09:00 às 09:59

No comando: TOP 10 – c/ Rose Maria

Das 09:00 às 09:59

No comando: SHOW DA MANHÃ c/ Agnaldo Godzilla e Nanny Valente

Das 10:00 às 11:59

No comando: PAGODE DO BOM 1a. EDIÇÃO c/ Rogério Dantas

Das 12:00 às 12:59

No comando: OVERDOSE Música + Música +Música

Das 13:00 às 13:59

No comando: FORRÓ DO POVÃO c/ Kaká Luzinho (em rede)

Das 15:00 às 16:59

No comando: BATIDÃO SERTANEJO c/ Rafael San

Das 17:00 às 18:59

No comando: PAGODE DO BOM c/ Gula Batera

Das 19:00 às 19:59

No comando: BEBA NA FONTE c/ Rogério Dantas

Das 20:00 às 20:59

No comando: PASSE DE PRIMA c/ Rogério Dantas e Vitinho

Das 20:00 às 20:59

No comando: LOVE STORY – A TRILHA SONORA DO SEU CORAÇÃO c/ Rose Maria

Das 23:00 às 23:59

Menu

O SER HUMANO É A RAÇA MAIS VIOLENTA COM SUAS ‘FÊMEAS’

“Dentro da família dos hominídeos (que inclui os humanos), há diferenças: chimpanzés e homens são muito violentos com suas fêmeas, mas os bonobos não.”

Professor no prestigioso Collège de France, em Paris, Picq é autor de vários livros que investigam as múltiplas características da espécie humana, das quais ainda existem muitas incógnitas não resolvidas.

Em seu último trabalho, Et l’evolution créa la femme (E a evolução criou a mulher, em tradução livre para o português), ele aborda a questão das relações entre homens e mulheres nas primeiras sociedades humanas.

E depois de comparar o homo sapiens com seus primos mais próximos, gorilas e macacos, ele faz uma declaração que pode surpreender a muitos: os humanos são a espécie de primata mais violenta em relação ao sexo feminino.

Em sua obra "Et l'évolution créa la femme", Pascal Picq tenta compreender a origem da violência contra as mulheres© Getty Images Em sua obra “Et l’évolution créa la femme”, Pascal Picq tenta compreender a origem da violência contra as mulheres

Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Picq à BBC News Mundo, o serviço de notícias da BBC em espanhol, na qual ele detalha como chegou à essa conclusão e quanto levaria para acabarmos com a coerção das mulheres e o domínio do sexo masculino que ainda é muito presente na maioria das sociedades ao redor do mundo.

BBC News Mundo: O que levou o senhor a investigar em profundidade as relações entre homens e mulheres nas primeiras sociedades humanas?

Pascal Picq: Várias coisas. Primeiro, de uma maneira geral, sempre falamos sobre a evolução do homem. Sabemos que isso inclui homens e mulheres, mas, na verdade, sempre falamos sobre a evolução na perspectiva dos homens.

Em todas as imagens que representam a evolução da linhagem humana vemos que são os homens que criam as ferramentas, que são os homens que caçam, etc. As mulheres são invisíveis na pré-história.

Quase nunca houve um estudo científico que fala sobre a evolução, não do lado das mulheres, mas com as mulheres.

A segunda é que, especialmente no mundo ocidental, herdamos a ideia de que existe apenas uma visão de evolução e que isso deve necessariamente levar ao domínio do Ocidente sobre o resto do mundo; isso é conhecido como evolução cultural.

A evolução cultural é uma concepção do século 19, muito coercitiva e altamente discriminatória em relação às mulheres, por isso as mulheres se tornaram invisíveis. Nunca as vemos em teorias evolutivas ou reconstruções da história humana.

E outra coisa importante é que recentemente cresceu o interesse em fazer estudos sobre as relações entre homens e mulheres de diferentes espécies, porque na etologia, no estudo do comportamento, o gênero feminino também foi um pouco negligenciado.

Deixe seu comentário: